Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos, e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas. (2 Timóteo 4.3,4) - Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina. (Tito 2.1)
1 Tessalonicenses 5:21

domingo, 30 de março de 2008

Protestante?

Protesto!
Em 1529, príncipes alemães protestaram contra as medidas que impediam cada Estado de adotar sua própria religião. Foi a partir desse protesto que se espalhou o nome protestante para designar os cristãos não-católicos.
CONTRIM, Gilberto. História Global.
São Paulo, Saraiva, 1999. p. 160.

Segundo a história nos mostra, "protestante" foi a denominação aplicada àqueles que não concordaram com a Dieta de Spira, que decidiu tolerar a então dita doutrina luterana nas regiões convertidas, mantendo, porém, a proibição no restante do país (Alemanha). E também empregada (essa denominação) aos que foram de encontro às práticas contradizentes com a bíblia da igreja católica. Alcunha à parte, o interessante observar é como muitos cristãos aceitaram e até hoje se definem com tal termo.

Em 2 crônicas capítulo 7, o verso 14 nos mostra que os adoradores e servos de Deus se chamavam “Povo de Deus”, mesmo havendo contemporâneos que adoravam a outros deuses. E mesmo assim eles não se intitulavam contestadores, contrariadores ou até mesmo protestantes por causa das práticas dos povos que estavam no erro. Porém, eram veementemente contra as práticas pagãs.

No livro dos atos dos apóstolos capítulo 11, verso 26, Lucas revela que o povo de Deus também passou a ser chamado de Cristão, porque divulgavam as boas novas (evangelho) advindas da passagem e ensinamentos de Jesus na Terra.

Diante do exposto, pergunta-se:

Por que muitos cristãos aceitam o vocativo protestante?