Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos, e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas. (2 Timóteo 4.3,4) - Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina. (Tito 2.1)
1 Tessalonicenses 5:21

sexta-feira, 21 de março de 2008

Páscoa!!! Páscoa???

É Páscoa...

Páscoa. Pessach. Passagem. A Páscoa já era celebrada pelos judeus antes mesmo do nascimento de Jesus Cristo. Os judeus comemoram esse dia, desde há muito tempo, só que com outro sentido, o de liberdade, após anos de escravidão no Egito. Em contrapartida, para os cristãos, a Páscoa tem um significado especial e diferente uma vez que celebra o renascimento de Jesus Cristo e sua ascensão ao céu.

Embora não seja motivo de comemoração específica, ou seja datada e premeditada, por representar a maior obra de Cristo que deveria e deve ser lembrada a cada dia e não em um dia marcado no calendário.

A tal semana santa, que pela hipocrisia dos homens torna-se embriagada e festiva e de pura nada há, deveria durar todas as semanas e com o objetivo que sugere o próprio nome. (Santificai-vos, porque amanhã fará o SENHOR maravilhas no meio de vós. - Josué 3.5) Mas contradizendo-se e até mesmo contrariando os ensinamentos das sagradas escrituras, a tal semana "santa" nos moldes que hoje é celebrada (pela maioria esmagadora), é tomada por culturas de exaltação a símbolos que nada se assemelham ao verdadeiro espírito de páscoa, enfocando-se coelhinhos, chocolates em formas ovais, dramaturgia "relembrando o sofrimento de Jesus" e por fim a abstinência de alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças.

Muito me entristece observar quantas são as pessoas que se emocionam com a representação falsa de Jesus no calvário, o quanto se emocionam com o "sangue" escorrendo pelo corpo do ator, o quanto se emocionam com as dificuldades no carregar a cruz... Por outro lado, será tal emoção grandiosa quando mentem, adulteram, roubam? Esquecem-se que são filhos de Deus e ele como Pai se entristece ao ver um filho desobediente? Um filho que não se aquebranta quando não segue as palvras do Pai? Será que isso não causa mais emoção? Ou o sentimento é tão efêmero quanto a peça teatral e tem duração de poucas horas?

Infelizmente muitos ainda, para se lembrarem de Jesus necessitam de calendário com a "datinha" em destaque para não esquecerem que além do mais é feriado.

"Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade." (1 Coríntios 5.7-8)